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Campo Grande, agosto/2014= Mês das Vocações Amigos e irmãos (ãs), sócios-colaboradores, voluntários(as), assistidos(as), estagiárias e consagrados(as)! Ao se falar em vocações é importante lembrar-se sempre de que nossa primeira e maior vocação é a santidade; todos os homens e mulheres têm desejo de serem bons, reconhecidos pela generosidade, pelas virtudes e qualidades naturais, inatas e também as que herdaram de seus pais ou adquiriram ao longo de sua formação. Nem sempre é fácil permanecer-se fiel a isto, seja na vocação matrimonial, celibatária, sacerdotal, religiosa ou às vocações de serviço ao próximo, remunerado ou não. Em tudo entra o amor, é ele que vai determinar a qualidade e extensão de nossa doação, comprometimento e responsabilidade. O que se faz por amor pode pesar, ser difícil, mas no final de tudo, vai sempre nos restar a plenitude de um coração que amou, de uma consciência grata por ter dado tudo de si, de ter cumprido o seu dever, o seu chamado até o fim. Às vezes o peso é tão grande que se tem mesmo vontade de deixar tudo, de voltar atrás na promessa, até Jesus passou por isto. Vejamos: Mateus 26,“ 36 Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. 37 E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38 Disse-lhes, então: Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo. 39 Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres. 40 Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: Então não pudestes vigiar uma hora comigo… 41 Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. 42 Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade! .” Jesus, o amor do Pai no meio de nós, veio cumprir uma missão, abrir para nós a porta do Céu, foi homem em tudo, menos no pecado, e por isto também sentia angustia no cumprimento de seu dever, como nós, os seus também o deixaram sozinho quando Ele mais precisava deles, mas ainda assim, orou ao Pai, pedindo forças e aconselhou aos seus e aconselha ainda hoje a cada um de nós, que permaneçamos em oração para que consigamos ser fiéis, seja como pai, como mãe, como esposo, esposa, como sacerdote, religioso, consagrado ou leigo a serviço do próximo, seja na igreja, seja na vida secular. Nós, que conhecemos a Palavra precisamos testemunhar a diferença que faz termos este conhecimento, vivendo esta Palavra, especialmente nos momentos de dor, de provação de suar sangue, como suou Jesus no Horto das Oliveiras e afirmando sempre “Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!” Você também tem um chamado na sua vida, no trabalho, na família, na Igreja; dê o sim de cada dia de forma generosa, faça tudo com amor, faça o que pode; se precisar fazer mais do que pode, peça em oração o Santo Espírito de Deus, Ele virá em seu auxílio, mas não deixe aquilo que começa, não se entregue ao desânimo, à preguiça, nem â tentação de achar que o que faz é inútil e desnecessário. Deus precisa e conta com você para manifestá-LO ao mundo. Talvez você não veja isto, mas Deus tem visto tudo e dará a cada um conforme as suas obras! Coragem! Vamos em frente, então! Deus os abençoe! Com amor, Tia Antônia |
