AGOSTO 2022

Campo Grande, agosto de 2022

Queridos amigos (as), irmãos (ãs), benfeitores, colaboradores, voluntários (as), assistidos (as) e usuários, membros vocacionados, comprometidos e consagrados da Comunidade!

“Vós, porém, sois uma raça escolhi­da, um sacer­dócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim de que publiqueis as virtudes daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa. 10.Vós que outrora não éreis seu povo, mas agora sois povo de Deus; vós que outrora não tínheis alcançado misericórdia (Os 2,25), mas agora alcançastes misericórdia.” I São Pedro, 2 

Toda vocação vem de Deus, todo chamado nasce da Fonte Maravilhosa que jorra do meio do templo, do Coração de Jesus. (Ez 47) Somos uma raça escolhida, fomos adquiridos para Deus.  Desde a Páscoa e por que não antes, temos refletido sobre este preparar de Deus para nós. Jesus veio ao mundo, pregou, curou, alimentou, revelou o rosto de Deus para nós, um Deus que é Pai, um Deus amoroso, um Deus que quer precisar de nós, para que outros façam esta experiência também. Como Jesus fez isso? Ele se entregou por nós, ressuscitou, enviou o seu Santo Espírito para nos dar forças, para nos manter conectados a Ele, ao Pai, permanece conosco na Santa Eucaristia, seu sangue nos lava, nos purifica, nos redime, se o aceitamos, porque Ele não violenta a nossa vontade, e, se queremos isso, se damos passos firmes na fé, se permanecemos nele, com Ele e por Ele, Ele permanece conosco. Tudo isto não pode ser em vão, tem um motivo, precisa desabrochar, frutificar e a melhor forma é nos tornarmos também novos Cristos, cristãos, como somos chamados, para levarmos outros à vida em plenitude, à vida em abundância. E podemos fazer isto vivendo diversas vocações, mas é preciso que sejamos fiéis, perseverantes, comprometidos, sem vacilações, sem desculpas, nem justificativas. Seja qual for a nossa vocação, precisamos assumi-la com desassombro, com destemor, nada que nos fizerem ou disserem de nós, poderá nos levar a voltarmos atrás no nosso chamado, nosso compromisso é com Deus, as brigas, desentendimentos e insatisfações entre irmãos não podem nos levar ao afastamento do Pai. É como às vezes cantamos “Eu me decidi seguir Jesus, não retornarei, não retornarei. A cruz à minha frente, e o mundo atrás, a cruz a minha frente e o mundo atrás, não retornarei, não retornarei”. É decisão mesmo, é empenho, é compromisso, e isso seja na nossa vocação pessoal, comunitária, no casamento, no celibato, na castidade, não importa onde. O que importa é sermos membros fiéis de um exército com quem o Senhor possa contar, com quem nossos dirigentes possam contar e realizar a missão que o Pai nos confia. Não podemos continuar como folhas ao vento, instáveis, murmurando e reclamando, com aquele olhar de crítica, na penumbra, que nunca nos permite vermos a verdadeira e maravilhosa luz que brilha para aqueles que alcançaram a misericórdia. Como tem sido nossa resposta a esse chamado?

Vamos, então, rezar juntos assim? “Senhor, eu quero ser fiel à minha vocação, quero progredir no meu chamado, não quero ficar murmurando e dando trabalho a quem, por obediência a Ti, me conduz, me orienta, me dirige e nem quero entristecer o Teu Coração de Pai, nem o olhar de Jesus que, com certeza, acompanha a minha caminhada. Quero priorizar-Te, em tudo, na minha vida. Amém”!

Com amor, Tia Antonia.

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