Julho 2019

Campo Grande, julho de 2019

Queridos amigos(as), irmãos (ãs), sócios-colaboradores, voluntários(as), assistidos(as), e membros vocacionados, comprometidos e consagrados da Comunidade!

“12. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amo. 13. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. 14. Vós sois os meus amigos se fazeis o que eu vos mando. 15. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.” João 15,12-15

Parece uma coisa fácil, mas cumprir este mandamento exige que nós nos assemelhemos a Jesus em suas atitudes, que façamos de nossa vida uma doação, uma oferta para que outras vidas sejam mais plenas e isto passa por coisas simples, como doação do nosso tempo, não nos acomodarmos na nossa zona de conforto achando que basta não fazermos mal a ninguém, não roubar, não matar, cuidar de nossa família, de nossos compromissos que são coisas boas realmente, responsabilidades nossas mesmo, e que não podemos delegar a ninguém, mas por si só não fazem de nós pessoas amorosas, especialmente se estamos nos gastando somente com o que já é nosso. O discípulo de Jesus se preocupa com quem está ao seu lado e com quem está longe também, com quem está em pé e com quem caiu e precisa se levantar de uma queda, de um fracasso. O discípulo de Jesus não é o acusador daquele que errou, que pecou, que caiu, mas é a mão estendida para levantá-lo, é o ombro amigo para ajudar o outro a levar sua cruz, é a presença amiga e às vezes silenciosa nas noites escuras que o outro atravessa. E este outro não precisa ser do seu círculo de amizades, não precisa ser de sua família, da sua igreja, mas todos quantos estiverem necessitando de força, de sustento, de esperança. Qual, então, a atitude do discípulo de Jesus diante da acusação a si próprio, da provação, da perda? Isto realmente é muito difícil para nossa humanidade, mas nestas horas o discípulo segura na mão do Mestre e se levanta e vai ajudar outros a se levantarem também e a sua dor será o alimento e o perfume que o aproxima dos infelizes e excluídos deste mundo. Assim poderemos mesmo ser chamados de amigos de Jesus, pois Ele e nós seremos um só e aqueles a quem ajudarmos verão o Mestre em nós.

Hoje, queremos partilhar com vocês o testemunho de mais três pessoas, elas estão conosco desde o início. São a Dona Joaninha, sua filha Marli e a tia Fátima, uma consagrada. Vejamos:  Dona Joaninha: Quando cheguei para morar em C. Grande em 2001, comecei a participar das missas dominicais no bairro em que eu morava na época e tive a oportunidade de conhecer a D. Maria Dias, que falava muito bem da Comunidade Sagrada Família, foi através dela que comecei a participar da Associação nos encontros semanais que aconteciam na Igreja N. Sra. Auxiliadora, no Salão da Catequese. Só agradeço a Deus por todas as maravilhas. Esta Comunidade é de grande importância na minha vida. Cada dia é um aprendizado diferente. Sou muito feliz e grata por tudo que ela representa para mim. Deus Abençoe a todos! ” O segundo testemunho é de sua filha: “Meu nome é Marli Oliveira, conheci a Comunidade Sagrada Família no ano de 2004, através da minha mãe. Todos os anos no meu período de férias participava da Santa Missa nas terças-feiras, e com o passar dos anos, comecei a proclamar as leituras nas celebrações, foi um desafio muito grande para mim, não tinha costume de falar em público. Graças a Deus e a Comunidade, aos poucos fui vencendo as minhas dificuldades. Depois comecei a participar dos Almoços Beneficentes. Daí, comecei a conhecer melhor a Casa, as pessoas que ali frequentavam e o trabalho em prol dos idosos, com tudo isso o desejo no meu coração só aumentava de um dia poder fazer trabalho voluntário. Em setembro de 2006, Graças a Deus tive a graça de entrar no quadro de voluntariado da Casa. Para mim foi e continua sendo uma experiência única, enriquecedora e gratificante. Muito obrigada a Deus primeiramente, aos fundadores e membros por esta obra existir em nossas vidas, e dizer para as pessoas que ainda não fizeram esta experiência, que vale a pena ser voluntário(a), fazer a diferença na sua vida e na vida dos outros.” Agora o testemunho da tia Fátima, consagrada e está conosco desde o dia da fundação: “A comunidade é meu abrigo, é o lugar sagrado onde eu chego esqueço os meus problemas, onde sinto a presença de Deus quando vejo os idosos e idosas, busco a experiência e sabedoria na vivência de cada um. Obrigada a Deus e a cada um que me abraça e me acolhe, amo vocês!

Irmãos e irmãs, é isto, com a colaboração de vocês continuamos dando qualidade de vida aos idosos oferecendo-lhes aqui espiritualidade, fisioterapia em grupo, canto coral, exercícios físicos e dança, artesanato, alimentação, passeios e uma convivência alegre e saudável. E aos sábados, acolhemos crianças, adolescentes e as famílias. Nosso Almoço Beneficente está chegando: será Comida Nordestina. Vou pôr o convite logo abaixo.

Somos gratos por sua colaboração, doação, serviço voluntário e oração, continuaremos rezando por você e sua família.

Com amor, Tia Antonia

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