Maio 2020

Campo Grande, maio de 2020

Queridos amigos(as), irmãos (ãs), sócios-colaboradores, voluntários(as), assistidos(as), vocacionados(as), prestadores de serviço, comprometidos e Consagrados da Comunidade!

“23. Subiu ele a uma barca com seus discípulos. 24 De repente desencadeou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia. 25 Os discípulos achegaram-se a ele, dizendo: “Senhor salva-nos, nós perecemos!”26 Jesus perguntou: “Por que  este medo, gente de pouca fé!” Então, levantando-se, deu ordem aos ventos e ao mar, e fez-se calmaria. 27 Admirados, eles diziam: “ Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?” MT 8, 23-27

Estamos vivendo situação semelhante com esta pandemia, tantas notícias aterrorizantes, de tanta enfermidade, de gente morrendo e às vezes sem condições de atendimentos porque, em alguns lugares, os hospitais estão cheios. E nós também temos desejo de gritar ao Senhor: “ Mestre, estamos perecendo!”

Realmente, ainda que tenhamos que ouvir dele, que somos gente de pouca fé, é a Ele que precisamos clamar, pois, naquele tempo Ele dominava ventos e acalmava tempestades, hoje também pode fazer isto, se naquele tempo Ele era o Senhor da natureza, hoje continua sendo e nós precisamos, num ato de humildade e reconhecimento do senhorio de Jesus nas nossas vidas, clamar a Ele que venha em nosso socorro, que acuda os já agonizantes e a nós que ainda não contraímos este vírus que Ele nos ajude e nos livre disto acontecer. Com certeza Ele fará a parte dele, mas nós precisamos, em contrapartida, fazer a nossa também, cumprindo com fidelidade as medidas preventivas orientadas, sendo prudentes e zelosos, na higiene, na alimentação no distanciamento social. Ainda que doa, ainda que tenhamos que renunciar ao convívio com pessoas que amamos, precisamos ser obedientes, senão de nada adiantará clamarmos ao Senhor, se em resposta, queremos fazer  só a nossa vontade, as coisas das quais gostamos, movidos pelos nossos prazeres pessoais.

 Agora é hora de renúncia, de recolhimento, de oração e de nos lembrarmos de que Nossa Senhora já nos preveniu de que chegaria um tempo em que seus filhos precisariam recolher-se em suas casas. Este já é um tempo. Não será um tempo perdido, será sim um tempo de ganho, de vitória, de crescimento e amadurecimento. A Mãe avisou e se, agora, não obedecermos, depois não adiantará, lamentarmos, dizendo: “Bem que mamãe falou!” Sejamos previdentes no uso dos equipamentos de segurança, como as máscaras, também a higienização das mãos, sempre que tivermos que sair, e se não for realmente necessário, por motivo de trabalho, de sobrevivência e saúde, agora o melhor é ficarmos em casa e unidos ao Senhor, porque Ele pode dominar este mal e o fará, com certeza, através dos médicos, cientistas, pesquisadores a quem dará sabedoria e discernimento para encontrarem uma vacina, um medicamento certo. Vamos, então, unidos em oração pedir isto ao Senhor, que Ele venha em nosso socorro, e salve o seu povo. Amém?

Que sejamos abençoados, prudentes e pacientes nas provações que estamos enfrentando, nos consolando, confortando uns aos outros, sendo suportes para aqueles que estão precisando mais ainda do que nós!

Deus os abençoe e abençoe suas famílias também.

 Com amor, Tia Antonia

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