Março 2012

Campo Grande, março de 2012

Queridos amigos(as), irmãos(ãs), sócio-colaboradores, voluntários(as), assistidos(as), estagiárias e membros da Comunidade!

Como vai você? E sua família?

Estamos iniciando a Quaresma, um tempo que não pode “simplesmente” passar em nossa vida, nem mesmo podemos embarcar naquelas promessas e propósitos que não estão conforme os ensinamentos de Jesus e aquele período que Ele passou, no deserto, preparando-se para sua entrega total e incondicional à vontade do Pai.

É tempo de reflexão, de rever conceitos, posturas e idéias pessoais que nem sempre são nossas, “profundamente nossas”, mas que foram adquiridas por ouvir falar, imitadas por ver que alguém fazia esta ou aquela penitência, este ou aquele jejum; mas é hora de analisarmos o que realmente Deus espera de nós!

Abster-se de alguns alimentos é bom mesmo, principalmente se nos fazem mal, se engordam, se destroem nosso corpo, templo do Santo Espírito e do qual vamos prestar contas também, mas será que Ele está preocupado com o que eu como ou deixo de comer ou vê muito mais o que sai de mim: as palavras que digo e como as digo, as atitudes que tomo diante das coisas e pessoas que me contrariam, que falam mal de mim, até sem me conhecer direito, a bondade que me esforço por manifestar diante dos mais frágeis, dos que sabem menos que eu ou conhecem menos os ensinamentos do Mestre e que, às vezes me irritam, me afrontam, me magoam, me tiram do sério, da prudência que tenho ao enfrentar os limites dos outros, buscando não exasperar ninguém, não despertar o que a pessoa tem de pior, mas ajudando a todos a serem melhores, a perdoar, a serem construtores e promotores da paz.

Com certeza, o mais agradável a Deus, neste período e sempre, está  na sua Palavra em Isaías cap. 58:

“6) Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? – diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo. (7) É repartir seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se de seu semelhante. (8) Então tua luz surgirá como a aurora, e tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se, tua justiça caminhará diante de ti, e a glória do Senhor seguirá na tua retaguarda. (9) Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui!

 

Vivamos, pois, conforme a vontade de Deus para nós e nossos relacionamentos serão restaurados, seremos mais felizes e faremos os outros felizes também, porque o próprio Senhor virá ao nosso encontro, quando o procurarmos, igual à criança que chamando a mãe,  ouve bem rápido aquela voz amada que diz: Estou aqui, meu filho! Estou aqui, minha filha!

 

Desejo a você e sua família muitas bênçãos!

Com amor,  Tia Antonia

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